Falar sobre seus sentimentos, se abrir e ser vulnerável é difícil até sob as melhores circunstâncias — mesmo com as pessoas que conhecemos e confiamos. Portanto, proporcionar formas menos intimidadoras e menos pessoais para seu filho ser vulnerável pode ser tremendamente valioso para vocês se comunicarem. Uma forma de fazer isso seria através de emojis e/ou emoticons.
Para essa atividade, você precisa de duas peças (como de jogos de tabuleiro), papel, lápis e materiais para colorir. Computador, impressora e tesoura são opcionais.)
Comece a atividade sentado com o seu filho, desenhando vários emojis juntos. Certifique-se de incluir a maior variedade possível, desenhando tudo dentro de um espectro indo de feliz e animado para tristonho e com medo. (Se nenhum dos seus filhos gostar de desenhar, imprima alguns emojis. Depois disso, deixe seus filhos pintá-los e recorte todos).
Uma vez que vocês tiverem uma coleção bem ampla de emojis, arrume todos em fileira. Aponte para cada um deles e descreva o que cada um significa ou expressa, até identificar todos eles com palavras que seus filhos possam entender. Pare para explicar que todos esses emojis existem porque todo mundo sente todas essas emoções e sentimentos. Que, apesar de nem todos eles serem bons, todos são completamente normais e naturais.
Após isso, peça para seu filho escolher uma peça, e pegue a outra. Explique que vocês vão brincar de “Verdade e Carinho.” Cada um terá sua vez de compartilhar uma situação ou tarefa em voz alta, e depois disso, vocês devem colocar sua peça no emoji que descreve melhor como vocês se sentem sobre esse cenário específico. Enquanto brincam, caso escolham o mesmo emoji, destaque isso e explique que você consegue entender porque ele se sente assim, já que você se sente da mesma forma. Fazer isso permitirá que você demonstre empatia para com seu filho de uma forma muito real e tangível, ajudando a solidificar a ideia de que ele pode confiar em você.
Alguns exemplos de situações que você pode citar: falar/se apresentar para um grupo de pessoas (sala, etc.), fazer uma prova na escola, fazer suas tarefas, e comer seu prato favorito. Comece com cenários simples e familiares, permitindo que seu filho direcione a brincadeira.
Encerre a atividade lembrando seu filho de que, não importa o que eles sintam, ele nunca está sozinho e nem errado. Seus sentimentos são válidos, independente do que elessente, e ele também é. Compartilhe, também, que Deus não quer que eles sofram, se machuquem e/ou fiquem preocupados sozinhos. Que é por isso que ele colocou pessoas na sua vida que se importam com ele — inclusive VOCÊ. Explique que ele sempre pode falar com você quando quiser saber sobre qualquer coisa, e que fazer isso muitas vezes vai ajudá-lo a se sentir melhor. Nossos fardos se tornam muito mais leves quando permitimos que outras pessoas nos ajudem a carregá-los — e isso já começa quando falamos deles.
