Antes dessa atividade, escolha um pequeno presente para seu filho e embrulhe-o. Pode ser o seu lanchinho favorito, ou um cupom feito por você para vocês verem um filme juntos. O foco do presente é a atividade em si, não a surpresa.
Feito isso, mostre o presente para o seu filho e explique que você tem uma surpresinha para ele. Pergunte se ele quer abri-lo ou apenas olhar para ele. (Ele provavelmente vai ficar animado e dizer que quer abrir a surpresa, mas diga para ele esperar!)
Destaque como o pacote está lindo, e todo o cuidado necessário para esse embrulho. Pergunte: você quer mesmo rasgar tudo isso? Quer mesmo abrir o pacote e ver o que ali dentro? Deixe seu filho responder em voz alta e incentive-o a definir, em suas palavras, porque valeria a pena abrir o presente.
Antes de dar o presente para seu filho, peça para ele segurá-lo enquanto você explica uma coisa importante. Diga que coisas boas — como crescer, aprender, e se tornar bom em alguma coisa — muitas vezes só são possíveis por causa de coisas que não são tão legais assim — como errar, se confundir, e até mesmo sentir que não consegue fazer uma coisa. Essas experiências desafiadoras —que tentamos evitar — não são “ruins”. Elas fazem parte do processo natural que passamos para conseguirmos coisas boas.
Aponte que esse presente que ele está segurando é um exemplo disso. Ter que rasgar todo o enfeite por fora é trabalhoso, mas se não fizer isso, não vai ver a surpresa que o aguarda. E então, lembre-o de como ele estava animado logo que você ofereceu o presente. Relembre-o do quanto ele queria abrir o presente logo de cara.
Finalmente, diga a ele para se lembrar disso na próxima vez que estiver com medo de cometer um erro, ou quando ele estiver nervoso antes de experimentar algo novo. Esses sentimentos e esse processo são como o esforço necessário para abrir um bom presente. Diga também que Deus não quer que nos deixemos levar pelo que sentimos. Ele quer que todos ajam de acordo com o que sabem. E nós que confiamos em Jesus sabemos que Deus nos dará o autocontrole necessário para não deixarmos nossos medos e preocupações nos paralisarem.
Por fim, agradeça seu filho pela atenção e diga que ele pode abrir — e aproveitar — a surpresa.