Ataques de birra podem deixar qualquer pai ansioso. Mas crianças também não gostam deles. Portanto, aborde o assunto proativamente com uma conversa durante algum momento tranquilo e íntimo em família, como na hora da refeição.
Após a refeição, peça para seu filho fechar os olhos e focar no seu estômago. O que ele sente? Como ele compararia essa sensação com o que estava sentindo antes da refeição? Fique em silêncio por alguns momentos para seu filho pensar e focar na sensação de saciedade. Enfatize essa diferença ainda mais pedindo para seu filho dar leves batidinhas na barriga.
Explique que nossos corações também podem ficar “cheios.” Por exemplo, quando alguém elogia o nosso trabalho, ou quando abraçamos alguém que amamos e confiamos. Mas infelizmente, podemos ficar cheios em outros sentidos também — de um jeito que não é nem um pouco legal.
Emoções e sentimentos são totalmente normais. Mas às vezes, nos enchemos demais de alguns deles, ficando até mesmo sobrecarregados, a ponto deles começarem a transbordar de uma forma que não conseguimos controlar. É aí que começam os ataques de birra. Assim como um vulcão entra em erupção por causa da lava borbulhando por dentro, nós também explodimos e nossas emoções transbordam para todos os lados, trazendo a sensação de caos para nossas vidas. Resumidamente, ficamos cheios! Ensine que a melhor forma de evitar nos sentirmos “cheios” emocionalmente é encontrando maneiras de extravasar esses sentimentos. Pense com seu filho em formas eficazes de fazer isso – algumas possíveis ideias seriam: conversar com alguém em quem confiam, orar, desenhar ou até mesmo batendo num travesseiro. Lembre seu filho de que até mesmo sentimentos desafiadores são completamente naturais e aceitáveis.
Conte a ele que Jesus chorava em voz alta sobre as emoções que sentiu aqui na Terra também! (João 11:35, Hebreus 5:7) Mas crescer significa aprender formas diferentes de gerenciar e expressar emoções. Finalize a explicação incentivando seu filho a testar uma — ou algumas — dessas ideias da próxima vez que sentir suas emoções borbulhando dentro dele. Encoraje-o a desestressar de outras formas, para não deixar a pressão crescer mais e mais como se ele fosse um vulcão!